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» » EM SÃO PAULO, METALLICA FAZ SHOW INTERATIVO PARA 65 MIL

T4F / Divulgação
No estádio do Morumbi, cerca de 65 mil pessoas presenciaram um show do Metallica que teve na interação entre público e banda o seu maior trunfo – ainda que uma chuva fina e chata tentasse atrapalhar tudo. Com a possibilidade de escolher as músicas do setlist na turnê By Request, os metaleiros brasileiros – não muito diferente dos de outros países – preferiram não abrir mão do trivial para poder ouvir, como nas outras turnês, os mesmos clássicos.
Às 21:47, o telão mostra uma gravação da banda checando as escolhas das músicas e outros comentários dos fãs para o grupo. Em seguida, o já conhecido vídeo de abertura dá a deixa para os riffs de “Battery” e, na sequência, de “Master of Puppets“. Embora todos já soubéssemos das músicas a serem tocadas, cada uma foi recebida com uma quase surpresa, com gritos, uivos, assobios e outros sinais de euforia e felicidade por mais uma vez receber a maior banda de metal do mundo, tocando de maneira profissional e também apaixonada.
Se “Sanitarium” emociona, “Fuel” dá um chute no traseiro de quem pensou em cruzar os braços e ficar mais quietinho. A combinação de “The Unforgiven” e a nova “Lords of Summer” deu o mesmo tom. Aqui vale ressaltar um certo “mimimi” de fãs, digamos, mais old school, que não dão tanta atenção e até tratam com certo desdém os últimos lançamentos do Metallica, como se não fossem relevantes ou não tivessem a qualidade de um clássico. “Lords of Summer“, por exemplo, é tão boa que, se tivesse sido lançada em 1983, no Kill ‘Em All, ou 1984, no Ride the Lightning, faria o público abrir a maior roda de pogo durante o show.
Se o disco homônimo (ou “álbum preto” mesmo) também não agrada tanto aos mais tradicionaizinhos, é com “Wherever I May Roam” e “Sad But True” que eles têm a chance de, mais uma vez, reconsiderarem suas opiniões. “Sad But True” que, por sinal, abriu a porteira para o que seria uma série de participações de fãs mais “chegados” e/ou sortudos no microfone do palco, chamando as próximas canções e trocando uma ideia com os músicos.
Em seguida, o solo de baixo de Robert Trujillo dá tempo para os demais integrantes beberem uma água para depois retornarem para a execução de “Fade to Black“, “…And Justice for All“, “One“, “For Whom the Bell Tolls” e mais uma porrada de hits que fizeram parte da juventude espinhenta de gerações de headbangers que tentaram e ainda tentam tocar dentro de seus quartos qualquer que seja a música do Metallica, em um violão de nylon ou em uma guitarra feita de ar.
Whiskey in the Jar” mostra talvez a inocência do público e do poder de escolha dos fãs, já que a canção é uma regravação de uma música tradicional irlandesa, também regravada pelo Grateful Dead e pelo Thin Lizzy, por exemplo.
Nas vaias à escolha de “The Day that Never Comes” no lugar de “Ride the Lightning“, o público mostra que não gostou muito da opção que ele próprio fez em votação por SMS durante o show. A reação foi uma espécie de “alguém escolhi, mas não sei quem fui”. Para ficar mais sem noção ainda, a mesma galera que vaiou, hipocritamente aplaudiu e vibrou (?) logo que a intro da música começou.
Para fechar, uma já tradição em concertos do Metallica: “Seek and Destroy“, que coroa o entrosamento, a virtuose, o vigor e o legado de James Hetfield (que continua cantando pra cacete), Kirk HammettLars Ulrich e Robert Trujillo (além de Dave MustaineCliff Burton e Jason Newsted).
Embora a chuva tenha aguado a breja dos fãs em boa parte do show, a banda conduziu mais uma vez uma ótima apresentação em São Paulo, com o adendo de grande interação com o público. Este que se renova a cada vez que “Enter Sandman“, “Master of Puppets” ou, porque não, “The Day that Never Comes” surge em alguma estação de rádio, TV, pendrive ou seja lá como for.
“Battery”
“Master of Puppets”
“Welcome Home (Sanitarium)”
“Fuel”
“The Unforgiven”
“Lords of Summer”
“Wherever I May Roam”
“Sad But True”
“Fade to Black”
“…And Justice for All”
“One”
“For Whom the Bell Tolls”
“Creeping Death”
“Nothing Else Matters”
“Enter Sandman”
bis
“Whiskey in the Jar”
“The Day that Never Comes”
“Seek & Destroy”
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Quem escreveu? Kalil

Da redação do TRACKED.
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