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» » MUSE, NINE INCH NAILS E KID CUDI ENCERRAM O PRIMEIRO DIA #TRACKEDNOLOLLA

Um dos grandes veteranos da terceira edição do Lollapalooza no Brasil, o Nine Inch Nails deu números finais ao palco Onix, ou poderíamos chamar, Longix, tamanha a distância do espaço reservado ao show de outros ambientes. Quem saía do show da Lorde (palco Interlagos) interessado em conferir Trent Reznor e companhia chegava a demorar 40 minutos no trajeto. Segundo a organização, 80 mil pessoas compareceram ao evento neste sábado. Mas a impressão era de 200 mil. Gargalos em alguns pontos do autódromo causaram momentos de grande tensão, com a multidão tendo bastante dificuldade para se locomover.
No palco, os integrantes do NIN dividiram atenção com as luzes que são a marca da atual turnê. O início do show foi frenético: da abertura, com “Wish”, até a quinta música, “March Of The Pigs”. O pique não foi mantido no meio do set, apesar da execução de “Burn”, mas uma trinca de hits no arremate (“The Hand That Feeds”, “Head Like A Hole” e a balada “Hurt”, regravada por Johnny Cash) deixou até os fãs menos dedicados satisfeitos.

Kid Cudi adentrou a tenda eletrônica sozinho. E assim ficou até a conclusão do show, definido pelo sucesso “Pursuit Of Happiness”. Visivelmente emocionado em sua primeira visita ao continente, o “rapper” (ele faz aspas com as mãos quando usa a expressão para se classificar) enveredou pelo bate-estaca em algumas passagens. E os presentes, curiosamente, preferiam esses flertes com o poperô aos números mais inclinados ao hip hop.
Mais cedo, os mexicanos do Café Tacvba tocaram para sua maior audiência no país. A colônia mexicana puxou gritos de “olê, olê, olê, olê, Café, Café” para saudar os conterrânes, que devolveram o chamego em hits como “El Fin De La Infancia” e “Chica Banda”, a última do repertório. No mesmo palco que o Café Tacvba, o baiano Lucas Santtana cantou para pouco mais de cem pessoas.
Mais sorte teve o capixaba Silva, que trouxe o naipe de sopros do combo paulistano Bixiga 70 para incrementar três músicas da sua apresentação, a que inaugurou o palco Longix. O cantor e tecladista atraiu um número expressivo de fãs, que mostraram entusiasmo, mesmo com o sol inclemente que castigava São Paulo no começo da tarde.


Mesmo com Matt Bellamy visivelmente baqueado e com a voz machudada, o Muse enfrentou sem medo a multidão de 80 mil pessoas que aguardou a banda durante todo o primeiro sábado do Lollapalooza Brasil 2014. O show pode não ter sido tecnicamente 100%, mas com cada um dos três integrantes dando tudo de si, o público parece ter entendido que este seria um show para ser mais sentido do que ouvido, um empate com gosto de vitória.
A banda, que havia cancelado um show na quinta-feira (03), fez uma apresentação mais curta do que de costume e, por vezes, seguiu por caminhos alternativos, alterando os arranjos, tocando Nirvana e até trazendo a segunda voz do baixista Chris Wolstenholme para o centro das atenções.

Mesmo assim, o público aplaudiu, consagrando o tanto a banda como o Lollapalooza, que teve neste domingo de sol e vento o dia mais cheio de sua história no Brasil. Sem grandes problemas de estrutura, o Autódromo de Interlagos passou no teste, ainda que tenha adicionado pelo menos uma hora a mais de trânsito à vida dos 80 mil que vieram até o extremo sul da cidade de São Paulo para o festival.
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Quem escreveu? Kalil

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